segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Computer facial recognition to combat wildlife trafficking. Starting with our fellows chimpanzees. ChimpFace arises!


By Jaqueline B. Ramos*

Wildlife trafficking is a multibillion-dollar illegal trade and currently buyers and sellers openly use internet social media to do their dirty business. Fortunately a lot of people are dedicated to its combat in different ways, including computer learning experts. 

For two years, a project led by North-American conservationist Alexandra Russo and Dr. Colin McCormick, Senior Technical Advisor at Conservation X Labs, has been developing a facial recognition software which will be able not only to recognize if photos published in the internet contain chimpanzees, but also identify which individual chimpanzee is in each image, which will become an essential tracking tool to combat the illegal trade.

The project was named ChimpFace and in November 2018, during the Conservation X Labs Con X Tech Prize,  it was one of the finalists with its preliminary prototype developed. 

Alexandra Russo explains ChimpFace and the development of the preliminary prototype 

“I thought about this software after I started helping Dr. Dan Stiles in Pegas - Project to end Great Ape Slavery. I very quickly realized that looking for criminals on line was actually incredible tedious, because it's like looking a needle in a haystack, among hundreds and thousands of photos on the internet. It came to my mind there could be a better way to do it and I started reaching out to computer learning experts asking if developing an algorithm to recognize great apes in images was even something in the realm of possibility. And luckily they said yes, that it was only necessary to choose one to begin”, tells Russo.

In fact, the technology behind ChimpFace is very similar to the one applied in image recognition programs already used by Police forces for other types of crimes. For ChimpFace to arise, it was necessary to work with photos of known chimpanzees for the development of the algorithm. 



The idea of the software was then presented for nine conservation and great apes organizations (Centre de Conservation pour Chimpanzez/Project Primate International, Chimpanzee Sanctuary Northwest, Duke University, GAP Project Brazil, Jane Goodall Institute, Save the Chimps Sanctuary, Sweetwaters Chimpanzee Sanctuary, Tacugama Chimpanzee Sanctuary and Liberia Chimpanzee Rescue and Protection), which, naturally, became fundamental supporters of ChimpFace, providing images of captive chimpanzees who currently live in sanctuaries - and also a few photos of wild chimpanzees.

"The more images we get, the more accurate we can build it up to be. It still needs to be improved a lot, but we have started. And we are really excited!”, highlights Russo.

Billy is one of the chimpanzees who lives at Great Apes Sanctuary in Sorocaba/Brazil, affiliated to GAP Project, and is one of the “volunteers”of face images for the development of ChimpFace

Chimp Face in the future

According to Russo, the original idea was that ChimpFace would turn into an app. But then it was decided to start simple and more effective. ”Microsoft has granted us cloud computation credits, which we will use to deploy the software. The first step of the development is the binary classifier, which is training an algorithm to recognize in any public available material either the image is of a chimpanzee or not”, explains Russo, pointing that this partially automation of the currently manual search process will already save a tremendous amount of time and money.

The second layer of ChimpFace, which requires exponentially more work, is training the algorithm to recognize individual faces, so the movement of an individual can be tracked both on line and live, when the chimpanzee is found in facilities in different countries.



Russo says this is where the project wants to get to the point of. Not to mention other useful applications for ChimpFace in the future (check box in the end), like monitoring the trade of live captive chimpanzees and even study wild chimpanzees populations. 

Reaching such big goals will surely require expressive fundings sources, to pay for development staff time. But the conservationist is optimistic about it. “In a dreamworld, a technology or social media company could incorporate ChimpFace into their systems, as long as they routinely monitor for some crimes. Why don’t just add this to the level of policing already done?”, proposes Russo. “I'm sure the time is very fortunate because both wildlife trafficking and artificial intelligence (AI) are getting a lot of attention. AI is being advertised a lot. So it's appropriate to bring the fight against illegal wildlife poaching to the attention of big companies”, concludes.

Read more about ChimpFace in https://conservationx.com/project/id/8.

*Journalist and Communications Manager for Great Ape Project International.





Facial recognition to combat wildlife trafficking

Article about ChimpFace at The Ecologist. By Jaqueline B. Ramos


Artificial intelligence can help to track and prevent chimpanzee trafficking across the globe. 
Wildlife trafficking is a multibillion-dollar illegal trade, with buyers and sellers openly using internet social media to do their dirty business. 
Fortunately, computer learning experts are dedicated to combatting this dirty business. 
For two years, a project led by North-American conservationist Alexandra Russo and Dr. Colin McCormick, Senior Technical Advisor at Conservation X Labs, has been developing a facial recognition software. The programme will be able not only to recognize when photos published on the internet contain chimpanzees, but also identify the individual chimpanzee. (...)
Read the full article at The Ecologist.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Reconhecimento facial por meio de programa de computador para combater o tráfico de vida selvagem. Começando com nossos companheiros chimpanzés. Nasce o ChimpFace!

Por Jaqueline B. Ramos*


O tráfico de animais selvagens é um comércio ilegal multibilionário e atualmente os compradores e vendedores usam abertamente as mídias sociais da Internet para fazer seus negócios sujos. Felizmente, muitas pessoas se dedicam ao seu combate de maneiras diferentes, incluindo especialistas em computação e desenvolvimento de programas (softwares).

Por dois anos, um projeto liderado pela conservacionista norte-americana Alexandra Russo e pelo Dr. Colin McCormick, consultor técnico sênior da Conservation X Labs, vem desenvolvendo um software de reconhecimento facial que não só reconhecerá se as fotos publicadas na internet contém chimpanzés, mas também identificará qual chimpanzé (indivíduo) está em cada imagem. Desta forma, se tornará uma ferramenta essencial de rastreamento para combater o comércio ilegal.

O projeto foi batizado de ChimpFace e em novembro de 2018, durante o Conservation X Labs Con X Tech Prize, foi um dos finalistas selecionados com um protótipo preliminar desenvolvido.

Alexandra Russo explica o que é o ChimpFace e o processo de desenvolvimento do primeiro protótipo (em inglês)


“Eu tive a ideia deste software depois que comecei a ajudar o Dr. Dan Stiles no Pegas (sigla em inglês para Project to End Great Apes Slavery/Projeto pelo Fim da Escravidão de Grandes Primatas). Rapidamente percebi que procurar criminosos on-line era realmente tedioso, porque é como procurar uma agulha no palheiro, entre centenas e milhares de fotos na internet. Me deu um estalo que poderia haver uma maneira melhor de fazê-lo e comecei a procurar especialistas em computação, perguntando se desenvolver um algoritmo para reconhecer grandes macacos em imagens era algo possível de ser feito. Felizmente eles disseram sim, que era necessário apenas escolher um para começar”, conta Russo. 

De fato, a tecnologia por trás do ChimpFace é muito semelhante àquela aplicada em programas de reconhecimento de imagens já utilizados pelas forças policiais para outros tipos de crimes. Para o ChimpFace nascer, foi necessário trabalhar com fotos de chimpanzés conhecidos para o desenvolvimento do algoritmo.



A ideia do software foi então apresentada para nove organizações de conservação e proteção de grandes primatas (Centre de Conservation pour Chimpanzez/Project Primate International, Chimpanzee Sanctuary Northwest, Duke University, Projeto GAP Brasil, Jane Goodall Institute, Save the Chimps Sanctuary, Sweetwaters Chimpanzee Sanctuary, Tacugama Chimpanzee Sanctuary e Liberia Chimpanzee Rescue and Protection), que, naturalmente, se tornaram apoiadores fundamentais do ChimpFace, fornecendo imagens de chimpanzés cativos que atualmente vivem em santuários - e também algumas fotos de chimpanzés selvagens.

Billy é um dos chimpanzés que vivem no Santuário de Grandes Primatas de
Sorocaba/Brasil, afiliado ao Projeto GAP, e é um dos "voluntários" para imagens
de rosto para o desenvolvimento do ChimpFace
"Quanto mais imagens obtivermos, mais precisos seremos na construção do software. Ainda precisamos melhorar bastante, mas já começamos. E estamos muito empolgados!", destaca Russo.



ChimpFace no futuro

Segundo Russo, a ideia original era que o ChimpFace se transformasse em um aplicativo. Mas foi decidido começar simples e mais eficaz. ”A Microsoft nos concedeu créditos de computação em nuvem, que serão usados ​​para implantar o software. O primeiro passo do desenvolvimento é o classificador binário, que está treinando um algoritmo para reconhecer em qualquer material disponível publicamente se a imagem é de um chimpanzé ou não”, explica Russo, apontando que essa automação parcial do processo de busca, que atualmente  é totalmente manual, já economiza uma quantidade enorme de tempo e dinheiro.


A segunda etapa do ChimpFace, que exige exponencialmente mais trabalho, é treinar o algoritmo para reconhecer rostos individuais, para que o movimento de um indivíduo possa ser rastreado on-line e ao vivo, quando o chimpanzé for localizado em instalações em diferentes cidades e países.

Russo diz que esta é a grande meta do projeto. Sem mencionar outras aplicações úteis para o ChimpFace no futuro (ver abaixo), como monitorar o comércio de chimpanzés vivos e até mesmo estudar populações de chimpanzés selvagens.

Atingir metas tão grandes certamente exigirá fontes expressivas de fundos para pagar pelo tempo de especialistas em desenvolvimento. Mas a conservacionista está otimista sobre isso. “Em um mundo ideal, uma empresa de tecnologia ou mídia social pode incorporar o ChimpFace em seus sistemas, pois já monitoram rotineiramente alguns crimes. Por que não adicionar isso ao nível de policiamento já feito?”, propõe Russo. “Tenho certeza que a hora para investir no ChimpFace é muito adequada, porque tanto o tráfico de animais selvagens quanto a inteligência artificial (IA) estão recebendo muita atenção e sendo muito anunciados. Por isso, é apropriado levar a luta contra a caça ilegal de animais silvestres à atenção de grandes empresas”, conclui.


Leia mais sobre o ChimpFace em https://conservationx.com/project/id/8.

*Jornalista (Ambiente-se Comunicação Socioambiental) e Gerente de Comunicação do GAP Project International.